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ELEIÇÕES

PT precisa de nome para defender Lula em Goiás, em 2026

Presidente enfrenta queda de popularidade desde o fim do ano passado, indicam pesquisas

Francisco Costa
Goiânia | 08/06/2025

Pesquisa Quaest, da última semana, aponta que 63% dizem que o petista não merece continuar mais quatro anos como presidente | Foto: Ricardo Stuckert/Arquivo2023

Hoje, as lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás evitam falar em chapa majoritária para 2026, seja ao governo ou ao Senado. Desde 2014, a legenda apresenta nomes ao Palácio das Esmeraldas e, para o próximo ano, analistas afirmam ser importante que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha alguém para defendê-lo. 

O presidente enfrenta uma queda de popularidade que avança desde o fim do ano passado. Pesquisa Quaest, da última semana, aponta que 63% dizem que o petista não merece continuar mais quatro anos como presidente, ante 33% que acham que ele deve continuar. 4% afirmam não saber. 

Goiás é considerado um Estado conservador. Em 2022, mesmo derrotado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 58,71% dos votos válidos, enquanto Lula somou 41,29%. Hoje, a situação, mesmo diante de outro nome da direita, poderia ser ainda mais complicada para o petista. 

E é esse pensamento que faz analistas consultados pelo O Segmento dizerem que Lula precisa de um nome ao governo de Goiás. Essa pessoa, mesmo que não seja favorita ao páreo, teria tempo de rádio e TV, visto que, em 2022, o PT foi o segundo partido a eleger mais deputados federais - foram 67, atrás apenas do PL, 99. 

Um dos nomes que circulou nos bastidores foi o do vereador mais votado do partido em Goiânia, Edward Madureira (PT). O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), contudo, afirma não ter sido comunicado. 

Questionado se a ideia passaria pela cabeça dele, o vereador nega. "Não me passa pela cabeça nesse momento. O partido deverá encaminhar uma construção do que fazer no próximo ano, a partir do cenário nacional, só então daria para trazer esse assunto para a discussão local."

A posição é parecida com a do deputado federal Rubens Otoni (PT). Ao falar sobre chapa majoritária (governo e Senado), o congressista afirma que o "foco é a montagem de uma chapa forte e competitiva para a Câmara e também para a Assembleia. Governo e Senado vão depender das articulações nacionais". 

Disputas ao governo de Goiás nos últimos anos

Antônio Gomide (PT) foi escolhido, em 2014. Ele ficou em 4º lugar com 10,09% dos votos. Naquele ano, Marconi Perillo (PSDB) foi eleito governador. 

Em 2018, Kátia Maria (PT) concorreu e também terminou em 4º lugar, com 9,16% dos votos válidos. Ronaldo Caiado (DEM) venceu a eleição em primeiro turno com 59,73%. 

Por fim, em 2022, Wolmir Amado (PT) teve 6,98% dos votos, terminando, também, na 4ª posição. Caiado (União Brasil) foi reeleito em primeiro turno com 51,81%.



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