
ELEIÇÕES
Esquerda pode ter o PSol como representante ao governo de Goiás em 2026
Presidente estadual da legenda, Cíntia Dias diz que conversas com PT não têm avançado

Cíntia Dias afirma que Lula terá palanquem, com as críticas que couberem | Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O PSol em Goiás pode lançar candidatura própria ao governo do Estado e ser o representante da esquerda no páreo. Como revelado pelo O Segmento, as lideranças do PT em Goiás evitam falar em chapa majoritária para 2026, seja ao Palácio das Esmeraldas ou ao Senado.
Assim, o PSol pode preencher esse espaço. Entre os nomes cotados estão o da presidente estadual Cíntia Dias, que concorreu em 2022; de Weslei Garcia, que disputou em 2014 e 2018; e de Barbara Bombom, que tentou mandato de deputada estadual no último pleito.
Barbara, que foi a mais votada do partido na disputa à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em 2022, pode ser, inclusive, a primeira mulher trans a disputar o Palácio das Esmeraldas.
As informações foram confirmadas ao O Segmento por Cíntia Dias. Segundo a presidente do PSol, as conversas com a federação PT/PCdoB/PV não têm avançado. "E a última conversa não expôs as expectativas de unidade em estratégias eleitorais."
Atualmente, o PSol está federado com a Rede. "Sobre a federação, ainda não batemos o martelo, mas estamos sempre alinhados e acredito que não será diferente em 2026." Segundo ela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá palanque, mas com as críticas que couberem. "A definição nacional é de apoio."
Ainda sobre o PT, desde 2014, a legenda apresenta nomes ao Palácio das Esmeraldas. E, para o próximo ano, analistas afirmam ser importante que o presidente Lula tenha alguém para defendê-lo.
