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ELEIÇÕES 2026

Dois senadores para Daniel Vilela

Vice-governador precisa decidir quem caminhará em sua chapa majoritária

Francisco Costa
Goiânia | 19/06/2025

Pré-candidato ao governo pela base caiadista, em 2026, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) precisa contemplar dois nomes ao Senado, em sua chapa | Foto: Reprodução - Arte: Thiago Dornelas

Pré-candidato ao governo pela base caiadista, em 2026, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) precisa contemplar dois nomes ao Senado, em sua chapa. Uma delas já estaria praticamente certa para a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, mas a segunda ainda é incerta, apesar dos muitos interessados.

O mais recente nome é o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que deixou o MDB e se filiou ao PSD no último domingo (15). O ex-emedebista “se vacinou”, justamente, da dificuldade que seria para Daniel indicar outro nome do MDB na chapa majoritária.

Ao mesmo tempo, ele enfrenta a concorrência interna do senador Vanderlan Cardoso, presidente estadual do PSD, que vem, desde o ano passado, buscando uma aproximação com Daniel. Durante a filiação de Mendanha, todavia, ele fez um discurso maleável, no qual o ex-prefeito de Aparecida poderia disputar o cargo que quisesse, desde que viabilizasse isso.

Mas além do PSD, hoje, a base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) reúne siglas como Podemos, Republicanos, PP e outras menores. Parte delas, inclusive, também anseia um lugar na chapa majoritária, especialmente ao Senado.

Vice-presidente do PP goiano, Joel Sant’Anna, que também é secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços do Estado, defende o nome do irmão, o presidente do PP e presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Alexandre Baldy, ao Senado. Ele reforça que o partido tem estrutura – além de, atualmente, estar em processo de federação ao União Brasil de Caiado – e pode agregar em tempo de TV.

Já o Republicanos não tem um nome definido, mas o deputado federal pela legenda em Goiás, Jeferson Rodrigues, afirma que a sigla pode indicar alguém para o cargo de senador. Recentemente, o presidente do Republicanos em Goiás, Roberto Naves, assumiu a Goiás Turismo em um gesto de prestígio.

O Podemos, presidido no Estado pelo deputado federal Glaustin da Fokus, não demonstrou desejo nesse cargo. Porém, a legenda afastou a possibilidade de uma fusão com o PSDB, há pouco, e aguarda conversas com Daniel Vilela para 2026.

Ainda pela base, o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil) almeja ocupar a vaga ao Senado. Assim como Mendanha, ele pode fazer uma manobra de troca de sigla na janela partidária. Ele tem sido sondado por vários partidos.

Oposição

Também há rumores – e esperança – de uma aproximação da oposição do PL à base de Caiado. Hoje, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), presidido em Goiás pelo senador Wilder Morais, tem o deputado federal Gustavo Gayer (PL) como pré-candidato. Em caso de aliança, Daniel precisará abrigar um bolsonarista – ou dois – na chapa, seja no Senado ou na vice.

É preciso dizer que as legendas na base do governador Ronaldo Caiado não estão, necessariamente, garantidas com Daniel no próximo pleito. Para aglutinar mais nomes, ele precisa ceder espaços. Além da vice e de uma das vagas ao Senado – Gracinha não seria negociável –, ainda existem a primeira e segunda suplência de cada postulante a senador.

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