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ESPECIAL / EUROTRIP

Em Atenas, acrescente alguns passeios menos turísticos

No penúltimo texto da série sobre viagem à Europa, jornalista diz onde andar entre atenienses

Thiago Momm
Goiânia | 17/07/2025

Aterrissando em Atenas, chegamos ao sétimo e penúltimo relato desta série. 

Fiquei cinco dias na capital grega, além de a ter visitado duas vezes antes, uma delas hospedado e guiado por uma ateniense. Mesmo assim, abaixo separei apenas algumas dicas específicas, deixando roteiros completos para blogs de viagem.
Memorizar alguns nomes muda sua estadia por lá.

Um deles é Gazi, bairro de ares nativos. Não que se deva perder Plaka e Monastiraki, bairros ao redor da Acrópole, mas vá a Gazi comer e festar com os atenienses. Ali, o uso de outras línguas cai 90%, e os preços, embora menos, caem também. 

No restaurante Gazohori, o menu custava metade do que em locais turísticos. Eu e minha noiva passamos uma tarde entornando os destilados gregos ouzo, tsipouro, raki e retsina, isso junto ao sossego da praça principal de Gazi, que só costuma encher à noite.

Além de vários bares, restaurantes e baladas, Gazi tem o Technopolis, um gasômetro do século 19 com cafeteria, cultura, estandes e  atividades em espaços a céu aberto e cobertos. Serendipitosamente, quando passamos ali rolava a 24ª edição do Athens Jazz.

Outro nome crucial é o do Centro Cultural da Fundação Starvos Niarchos, edificação integrada a um parque e margeada por um longo espelho d’água. O projeto é do arquiteto italiano vencedor do prêmio Pritzker (o Nobel da área) Renzo Piano. A movimentação dos visitantes transparece pelas fachadas de vidro. Ficam ali a biblioteca e a ópera nacionais, um restaurante e um café com mesas ao ar livre contornadas por minigregos de patinete elétrico.

Acessando a programação da Sala Starvos Niarchos fomos parar em uma ópera que, além de excelente, era gratuita (assim como o festival de jazz, aliás). O público era basicamente local.

Mais uma serendipidade foi correr no Estádio Panatenaico, sede das primeiras Olimpíadas modernas, em 1896 (as da Antiguidade eram em Olímpia, também na Grécia). O estádio é uma dica óbvia, mas nem todos sabem que a entrada inclui o direito de suar correndo nessa pista histórica – é ali a chegada da maratona de Atenas e dali partem sempre as tochas olímpicas.

Vale memorizar ainda o nome Anafiotika, um pequeno bairro com vielas e casas no estilo das ilhas Cíclades – os primeiros moradores eram trabalhadores da ilha de Anafi, e a eles depois se juntaram outros cicládicos. Dali há um acesso alternativo à Acrópole. 

Por falar em Acrópole, chequei a programação de um dos teatros que fica nela, o Herodes Atticus. Imagine assistir a uma peça ou a um concerto em um teatro de quase 1900 anos que da arquibancada permite avistar Atenas à noite por cima da estrutura do palco. Nesse caso, nossa sorte falhou, porque fomos embora no dia em que a temporada começava.

Quanto à vista panorâmica, é comum ir a bares em terraços de prédios em Monastiraki para se comer e beber com vista noturna da Acrópole iluminada, em especial do Parthenon. O cenário é espetacular, mas os preços são proporcionais à distância do térreo. Fui no A for Athens e no Hyper Astro, ambos ótimos, o segundo menos caro. Este site comparou 14 dessas opções.

Por fim, para saber do que Atenas tem de mais novo, sobretudo na gastronomia, leia o que dizem os próprios gregos em matéria desta edição da revista da Aegean Airlines (em inglês). 



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